terça-feira, 26 de maio de 2009


Ser feliz ou ter razão?

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já esta atrasado para jantar na casa de alguns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho, que ela conferiu no mapa antes de sair.

Ele dirige o carro. Ela o orienta e pede para que vire na próxima rua à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira a direita e percebe que estava errado. Ainda com dificuldade, ele admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde. Mas ele ainda quer saber: "Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais".

E ela diz: "Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos a beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite".


Moral da História:

Essa pequena estória foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:

"Quero ser feliz ou ter razão?" Pense nisso e seja feliz.

Atividade História em Quadrinhos

Essa atividade é uma história oral, a mesma sendo elaborada em quadrinhos, onde podemos explorar os conteúdos: linguagem verbal, linguagem nominal, norma culta, norma coloquial, diversidade da linguagem cultural dos personagens.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Comunicação mecânica
Atualmente, a maior facilidade existente no mundo em que vivemos é de se comunicar. Talvez os hábitos básicos de conversar pessoalmente seja algo demasiadamente ultrapassado, visto que, já não é necessário estar com outra pessoa para falar com ela. Até mesmo o telefone, que realmente é uma tecnologia avançada, já se é considerada antiga. O que realmente agrada na atualidade são os elementos de comunicação instantânea; Torpedos, msn’s, twiiter, diabo a quatro. Tudo que facilitar o contato, é válido. É possível inclusive expressar sentimentos através de “pokes”, onde abraçamos, beijamos, pagamos bebidas (lembre-me de dar a sugestão ao Orkut de formas de divertimento ilícitos via buddy poke). A praticidade impera nesse mundo atual. Já não é lucro parar para conversar; visitar; procurar as pessoas, se podemos tê-las em uma tela, talvez isso esteja suprindo as sábias palavras de antigamente dentro das tecnologias que hoje em dia se encontram.
Carlos Drummond de Andrade
Definitivo,como tudo o que é simples.Nossa dor não advém das coisas vividas,mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram. Sofremos por quê?Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas,por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos,por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado,e não compartilhamos.Por todos os beijos cancelados,pela eternidade.Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco,mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema,para conversar com um amigo,para nadar,para namorar. Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco,mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.Sofremos não porque nosso time perdeu,mas pela euforia sufocada.Sofremos não porque envelhecemos,mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.Por que sofremos tanto por amor?O certo seria a gente não sofrer,apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.Como aliviar a dor do que não foi vivido?A resposta é simples como um verso:Se iludindo menos e vivendo mais!!!A cada dia que vivo,mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos,na prudência egoísta que nada arrisca,e que, esquivando-se do sofrimento,perdemos também a felicidade.A dor é inevitável.O sofrimento é opcional.
Guimarães Rosa
"O correr da vida embrulha tudo.A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa,sossega e depois desinquieta.O que ela quer da gente é coragem"
Caio Fernando Abreu
"Está tudo planejado:se amanhã o dia for cinzento,se houver chuvas e houver vento,ou se eu estiver cansado dessa antiga melancolia cinza fria sobre as coisas conhecidas pela casa a mesa posta e gasta está tudo planejado apago as luzes,no escuro e abro o gás de-fi-ni-ti-va-men-te ou então visto minhas calças vermelhas e procuro uma festa onde possa dançar rock até cair"


Martha Medeiros
Você pode ir embora e nunca mais ser a mesma.Você pode voltar e nada ser como antes.Você pode até ficar,pra que nada mude,mas aí é você que não vai se conformar com isso.Você pode sofrer por perder alguém.Você pode até lembrar com carinho ou orgulho de algum momento importante na sua vida: formatura,casamento, aprovação no vestibular ou a festa mais linda que já tenha ido,mas o que vai te fazer falta mesmo,o que vai doer bem fundo,é a saudade dos momentos simples:Da sua mãe te chamando pra acordar,do seu pai te levando pela mão,dos desenhos animados com seu irmão,do caminho pra casa com os amigos e a diversão natural do cheiro que você sentia naquele abraço,da hora certinha em que ele sempre aparecia pra te ver,e como ele te olhava com aquela cara de coitado pra te derreter.De qualquer forma,não esqueça das seguintes verdades:Não faça nada que não te deixe em paz consigo mesma;Cuidado com o que anda desabafando;Conte até três (tá certo, se precisar, conte mais);Antes só do que muito acompanhado;Esperar não significa inércia,muito menos desinteresse;Renunciar não quer dizer que não ame;Abrir mão não quer dizer que não queira;O tempo ensina, mas não cura.